Having the worst day ever...
Frio. De repente fiquei com um frio inexplicável. A boca secou. A minha barriga começou a revirar e por momentos pensei que ia deeitar tudo fora ali, à frente de todos... Tudo parecia tão distante, tão irreal... como se estivesse num sonho, ou melhor, num pesadelo. Não, decididamente, não podia ser verdade. Mas de novo as palavras vieram martelando-me na cabeça, explodindo como bombas. Tu agora tens alguém a quem amas, alguém que não sou eu, que nunca poderei ser eu... e como isso doi!
Como me sinto vazia agora. Cheia de uma tristeza tão grande que nunca pensei ser capaz de sentir. Sabes, é que por momentos ainda pensei que era possível termos uma história. Tu podias ter sido o meu Noah. Podíamos ter sido imensamente felizes, como éramos no meu mundo de faz de conta e de contos de fada, e como vamos continuar a ser até eu conseguir esquecer-te ou então, deixar de sonhar.
Queria tanto dormir durante muito tempo, acordar e descobrir que afinal tudo não passou de um sonho, de um mal entendido, duma brincadeira de mau gosto (que ficaria extrememente feliz de perdoar). Mas sei que isso não vai acontecer, porque esta sou eu, e isso nunca acontece comigo.
Também era de esperar que eu, como sonhadora irremediável imaginasse que talvez poderias, sei lá, gostar um bocadinho de mim. E também ignorar as imensas manifestações do carinho que tens por ela e que eu teimava em atribuir apenas a uma boa amizade. Como eu gosto de me enganar...
E acima de tudo, tu não fizeste nada de errado. Nem ela. E eu gosto tanto de ambos que ainda torna tudo tão mais difícil... Seria tão mais fácil odiar-vos, afastar-me de vocês, mandar-vos para o quinto dos infernos e insultar-vos até ficar rouca. Mas nada disso faz sentido. Não é isso que eu quero, nem é isso que te vai trazer de volta.
Só espero agora conseguir de deixar de pensar em tudo isto. Deixar de pensar em ti. Deixar de pensar no que já passámos juntos...
E ainda assim agradecer-te por tudo o que me ensinaste, pelas novas coisas que me deste a conhecer, pela tua amizade.
E dizer-te, apesar de ser tarde, gosto muito de ti.
Como me sinto vazia agora. Cheia de uma tristeza tão grande que nunca pensei ser capaz de sentir. Sabes, é que por momentos ainda pensei que era possível termos uma história. Tu podias ter sido o meu Noah. Podíamos ter sido imensamente felizes, como éramos no meu mundo de faz de conta e de contos de fada, e como vamos continuar a ser até eu conseguir esquecer-te ou então, deixar de sonhar.
Queria tanto dormir durante muito tempo, acordar e descobrir que afinal tudo não passou de um sonho, de um mal entendido, duma brincadeira de mau gosto (que ficaria extrememente feliz de perdoar). Mas sei que isso não vai acontecer, porque esta sou eu, e isso nunca acontece comigo.
Também era de esperar que eu, como sonhadora irremediável imaginasse que talvez poderias, sei lá, gostar um bocadinho de mim. E também ignorar as imensas manifestações do carinho que tens por ela e que eu teimava em atribuir apenas a uma boa amizade. Como eu gosto de me enganar...
E acima de tudo, tu não fizeste nada de errado. Nem ela. E eu gosto tanto de ambos que ainda torna tudo tão mais difícil... Seria tão mais fácil odiar-vos, afastar-me de vocês, mandar-vos para o quinto dos infernos e insultar-vos até ficar rouca. Mas nada disso faz sentido. Não é isso que eu quero, nem é isso que te vai trazer de volta.
Só espero agora conseguir de deixar de pensar em tudo isto. Deixar de pensar em ti. Deixar de pensar no que já passámos juntos...
E ainda assim agradecer-te por tudo o que me ensinaste, pelas novas coisas que me deste a conhecer, pela tua amizade.
E dizer-te, apesar de ser tarde, gosto muito de ti.