Monday, February 26, 2007

Como vai você

Como vai voce
Eu preciso saber da sua vida
Peço alguém para me contar sobre o seu dia
Anoiteceu e eu preciso só saber...

Como vai voce
Que ja modificou a minha vida
Razao de minha paz ja esquecida
Nem sei se gosto mais de mim ou de voce

Vem...
Que a sede de te amar me faz melhor
Eu quero amanhecer ao seu redor
Preciso tanto me fazer feliz
Vem...
Que o tempo pode afastar nós dois
Nao deixe tanta vida pra depois
Eu só preciso saber como vai voce

Daniela Mercury

Dançar

Porque quando danço sou feliz.
Porque quando danço não me sinto sozinha (como me sinto agora).
Porque quando danço consigo entregar-me de corpo e alma, como não consigo fazer em mais nenhuma situação.
Porque quando danço consigo ser quem realmente gostava de ser todos os dias.
Porque a dança mora em mim, sempre morou, e o meu corpo sente-se em casa quando se move ao som da música.
Porque quando danço sinto-me bem por dentro (e isso vê-se por fora).
Porque quando danço não penso, apenas sinto.
Porque quando danço sou eu, pura e simples.

Sunday, February 25, 2007

Destruição Total!!

Ontem foi... completamente... nem tenho palavras. Acho que nunca dancei tanto na minha vida! Foi um abuso mesmo! Dancei até não sentir os pés. Literalmente. E não dancei com toda a gente que queria dançar! Mas as que dancei foram, na sua grande maioria, espectaculares!!
Realmente o meu amigo Diego Luna tem razão: "this is a dance about being exactly who you want to be in that moment!". E eu queria ser uma pessoa feliz. E ontem à noite fui. :D

Thursday, February 22, 2007

Life doesn't always go the way we planned

Não me apetece estar aqui. Não me apetece estar com esta gente, ouvi-las falar de coisas banais que não me interessam minimamente. Estou farta deste frio, deste tédio, desta falta de esperança.
Tenho vontade de viajar, de conhcer novas pessoas, novos lugares, descobrir nde o sol se esconde quando não está aqui. E dançar... E rir!
Não gosto do cinzento dos dias, do cinzento deste prédio, do cinzento da minha vida. Quero cor. E calor. E música.
Quero sentir borboletas na barriga, na espectativa de fazer alguma coisa. Ou de ver alguém... E não este vazio.
Aqui não tenho vontade de nada. Só um cansaço, tal como o outro... íssimo, íssimo, íssimo. Cansaço. Exactamente isso.
É triste ter a televisão e os banhos quentes como melhores amigos. Estou automatizada. Já não sinto nada. Já não quero nada. Vazio.
Já nem dormir ajuda. Este cansaço é crónico. Um cansaço que vem de dentro, que não se cura nem com 100 anos de sono profundo. Ou talvez eu devesse dormir os 100 anos e esperar pelo beijo encantado que me acorde para a vida.

Sunday, February 18, 2007

Não sei. Falta-me um sentido, um tacto
Para a vida, para o amor, para a glória...
Para que serve qualquer história,
Ou qualquer facto?

Estou só, só como ninguém ainda esteve,
Oco dentro de mim, sem depois nem antes.
Parece que passam sem ver-me os instantes,
Mas passam sem que o seu passo seja leve.

Começo a ler, mas cansa-me o que ainda não li.
Quero pensar, mas dói-me o que irei concluir.
O sonho pesa-me antes de o ter. Sentir
É tudo uma coisa como qualquer coisa que já vi

Não ser nada, ser uma figura de romance,
Sem vida, sem morte material, uma ideia,
Qualquer coisa que nada tornasse útil ou feia,
Uma sombra num chão irreal, um sonho num transe.

Álvaro de Campos

Monday, February 12, 2007

Carta para F.

E de repente tu mudaste. Assim eixaste de ser aquela "irmã" de todas as horas e agora comportas-te como se fosses uma "amiga qualquer". Estás azeda Estragada. Sinceramente não sei o que possa ter feito de errado para de repente ter perdido o direito a alguns minutos da tua atenção. Às vezes tenho a impressão que se os teus amigos ão paraem para falar comigo tu eras capaz de passar por mim sem sequer olhar.
Eu sei que tou a exagerar. Eu sei que tudo isto é falso, que tu nunca farias uma coisa dessas comigo. Desculpa por tudo isto.
Acho que preciso de ir dormir e se calhar ficar um tempo longe de ti (?).
Desculpa... a sério.

Saturday, February 10, 2007

Agonizando

Por que é que tinha que ser logo agora? Agora que eu estava a começar a gostar de ti (como é fácil gostar de ti!!) e que tu estavas a começar a olha para mim (or am I just misreading the signs?). Sinto que nem sequer vou ter uma oportunidade de te conhecer melhor, já que ela está de volta (hoje? amanhã?). E vai de novo preencher o espaço vazio no teu coração, arrancar-te de mim... E tu naõ vais ter mais tempo para aqueles dois dedos de conversa à hora de almoço, aquelas horas passadas de guitarra ao colo, a cantar e a olhar o vazio.
Ela veio mais cedo para não te perder. Suponho que se estivesse no lugar dela faria o mesmo.
E depois do que ouvi sobre a tua relação com ela, sobre o tudo o que fizeste por ela, do teu imenso amor por ela... Não me resta mais a esperança, nem o sonho. E pensar que podias ter sido tu... aquele por quem eu esperei toda a vida. Sabes, eu podia senti-lo. Porque tu és igual a mim, só que numa versão melhorada,. Porque tu pensas o mesmo que eu e consegues dizê-lo duma maneira que eu nunca conseguiria. Porque tu tens um sentido de humor inteligente, sem ser exagerado. Gozas comigo sem que eu me sinta mal, de maneira a que eu me ria de mim própria. Porque tocas guitarra de uma maneira que me faz esquecer de tudo o resto.
Mas agora acabou.

Sunday, February 04, 2007

Esquadros

Eu ando pelo mundo prestando atenção
Em cores que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo, cores
Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção no que meu irmão ouve
E como uma segunda pele, um calo, uma casca
Uma cápsula protetora
Eu quero chegar antes
Pra sinalizar o estar de cada coisa
Filtrar seus graus
Eu ando pelo mundo divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome dos meninos que têm fome

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
(Quem é ela? Quem é ela?)
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle

Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm para quê?
As crianças correm para onde?
Transito entre dois lados, de um lado
Eu gosto de opostos
Expondo meu modo, me mostro
Eu canto para quem?

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
(Quem é ela? Quem é ela?)
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle

Eu ando pelo mundo e meus amigos, cadê?
Minha alegria meu cansaço?
Meu amor, cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
(Quem é ela? Quem é ela?)
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle

by Adriana Calcanhotto

Saturday, February 03, 2007

Everybody's Free (To Wear Sunscreen)

Ladies and Gentlemen of the class of ’99. Wear sunscreen.
If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it. The long term benefits of sunscreen have been proved by scientists whereas the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience…I will dispense this advice now.

Enjoy the power and beauty of your youth; oh nevermind; you will not understand the power and beauty of your youth until they have faded. But trust me, in 20 years you’ll look back at photos of yourself and recall in a way you can’t grasp now how much possibility lay before you and how fabulous you really looked….You’re not as fat as you imagine.
Don’t worry about the future; or worry, but know that worrying is as effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubblegum. The real troubles in your life are apt to be things that never crossed your worried mind; the kind that blindside you at 4pm on some idle Tuesday.
Do one thing everyday that scares you.
Sing.
Don’t be reckless with other people’s hearts, don’t put up with people who are reckless with yours.
Floss.
Don’t waste your time on jealousy; sometimes you’re ahead, sometimes you’re behind…the race is long, and in the end, it’s only with yourself.
Remember the compliments you receive, forget the insults; if you succeed in doing this, tell me how.
Keep your old love letters, throw away your old bank statements.
Stretch.
Don’t feel guilty if you don’t know what you want to do with your life…the most interesting people I know didn’t know at 22 what they wanted to do with their lives, some of the most interesting 40 year olds I know still don’t.
Get plenty of calcium.
Be kind to your knees, you’ll miss them when they’re gone.
Maybe you’ll marry, maybe you won’t, maybe you’ll have children,maybe you won’t, maybe you’ll divorce at 40, maybe you’ll dance the funky chicken on your 75th wedding anniversary…what ever you do, don’t congratulate yourself too much or berate yourself either – your choices are half chance, so are everybody else’s.
Enjoy your body, use it every way you can…don’t be afraid of it, or what other people think of it, it’s the greatest instrument you’ll ever own..
Dance…even if you have nowhere to do it but in your own living room.
Read the directions, even if you don’t follow them.
Do NOT read beauty magazines, they will only make you feel ugly.
Get to know your parents, you never know when they’ll be gone for good. Be nice to your siblings; they are the best link to your past and the people most likely to stick with you in the future. Understand that friends come and go,but for the precious few you should hold on.
Work hard to bridge the gaps in geography and lifestyle because the older you get, the more you need the people you knew when you were young.
Live in New York City once, but leave before it makes you hard; live in Northern California once, but leave before it makes you soft.
Travel.
Accept certain inalienable truths, prices will rise, politicians will philander, you too will get old, and when you do you’ll fantasize that when you were young prices were reasonable, politicians were noble and children respected their elders.
Respect your elders. Don’t expect anyone else to support you.
Maybe you have a trust fund, maybe you have a wealthy spouse; but you never know when either one might run out.
Don’t mess too much with your hair, or by the time you're 40, it will look 85.
Be careful whose advice you buy, but, be patient with those who supply it. Advice is a form of nostalgia, dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling it for more than it’s worth.
But trust me on the sunscreen…

By Baz Luhrmann